31.5.07

[DIA MUNDIAL DA CRIANÇA, PARA LEMBRAR O ESQUECIMENTO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS]

Convenção dos Direitos da Criança

Como já deves ter ouvido falar, as Nações Unidas aprovaram uma lei chamada "Convenção sobre os Direitos da Criança". Essa lei tem 54 artigos que explicam cada um dos teus direitos.
Os artigos que não referimos aqui dizem, sobretudo, respeito à forma como os adultos e os governos devem trabalhar em conjunto para que todas as crianças gozem dos seus direitos.

ARTIGO 1º Todas as pessoas com menos de 18 anos têm todos os seus direitos escritos nesta convenção.
ARTIGO 2º Tens todos esses direitos seja qual for a tua raça, sexo, língua ou religião. Não importa o país onde nasceste, se tens alguma deficiência, se és rico ou pobre.
ARTIGO 3º Quando um adulto tem qualquer laço familiar ou responsabilidade sobre uma criança, deverá fazer o que for melhor para ela.
ARTIGO 6º Toda a gente deve reconhecer que tens direito à vida.
ARTIGO 7º Tens direito a um nome e a ser registado, quer dizer, o teu nome, o dos teus pais e a data em que nasceste devem ser registados. Tens direito a uma nacionalidade e o direito de conheceres e seres educado pelos teus pais.
ARTIGO 8º Deves manter a tua identidade própria, ou seja, não te podem mudar o nome, a nacionalidade e as tuas relações com a família e menos que seja melhor para ti. Mesmo assim, deves poder manter as tuas próprias ideias.
ARTIGO 9º Não deves ser separado dos teus pais, excepto se for para teu próprio bem, como por exemplo, no caso dos teus pais te maltratarem ou não cuidarem de ti. Se decidirem separar-se, tens de ficar a viver com um deles, mas tens o direito de contactar facilmente com os dois.
ARTIGO 10º Se os teus pais viverem em países diferentes, tens direito a regressar e viver junto deles.
ARTIGO 11º Não deves ser raptado mas, se tal acontecer, o governo deve fazer tudo o que for possível para te libertar.
ARTIGO 12º Quando os adultos tomam qualquer decisão que possa afectar a tua vida, tens o direito a dar a tua opinião e os adultos devem ouvir seriamente o que tens a dizer.
ARTIGO 13º Tens direito a descobrir coisas e dizer o que pensas através da fala, da escrita, da expressão artística, etc., excepto se, quando o fizeres, estiveres a interferir com o direito dos outros.
ARTIGO 14º Tens direito à liberdade de pensamento e a praticar a religião que quiseres. Os teus pais devem ajudar-te a compreender o que está certo e o que está errado.
ARTIGO 15º Tens direito a reunir-te com outras pessoas e a criar grupos e associações, desde que não violes os direitos dos outros.
ARTIGO 16º Tens direito à privacidade. Podes ter coisas como, por exemplo, um diário que mais ninguém tem licença para o ler.
ARTIGO 17º Tens direito a ser informado sobre o que se passa no mundo através da rádio, dos jornais, da televisão, dos livros, etc. Os adultos devem ter a preocupação de que compreendes a informação que recebes.
ARTIGO 18º Os teus pais devem educar-te, procurando fazer o que é melhor para ti.
ARTIGO 19º Ninguém deve exercer sobre ti qualquer espécie de maus tratos. Os adultos devem proteger-te contra abusos, violência e negligência. Mesmo os teus pais não têm o direito de te maltratar.
ARTIGO 20º Se não tiveres pais, ou se não for seguro que vivas com eles, tens direito a protecção e ajuda especiais.
ARTIGO 21º Caso tenhas de ser adoptado, os adultos devem procurar ter o máximo de garantias de que tudo é feito da melhor maneira para ti.
ARTIGO 22º Se fores refugiado (se tiveres de abandonar os teus pais por razões de segurança), tens direito a protecção e ajuda especiais.
ARTIGO 23º No caso de seres deficiente, tens direito a cuidados e educação especiais, que te ajudem a crescer do mesmo modo que as outras crianças.
ARTIGO 24º Tens direito à saúde. Quer dizer que, se estiveres doente, deves ter acesso a cuidados médicos e medicamentos. Os adultos devem fazer tudo para evitar que as crianças adoeçam, dando-lhes uma alimentação conveniente e cuidando bem delas.
ARTIGO 27º Tens direito a um nível de vida digno. Quer dizer que os teus pais devem procurar que não te falte comida, roupa, casa, etc. Se os pais não tiverem meios suficientes para estas despesas, o governo deve ajudar.
ARTIGO 28º Tens direito à educação. O ensino básico deve ser gratuito e não deves deixar de ir à escola. Também deves ter possibilidade de frequentar o ensino secundário.
ARTIGO 29º A educação tem como objectivo desenvolver a tua personalidade, talentos e aptidões mentais e físicas. A educação deve, também, preparar-te para seres um cidadão informado, autónomo, responsável, tolerante e respeitador dos direitos dos outros.
ARTIGO 30º Se pertenceres a uma minoria, tens o direito de viver de acordo com a tua cultura, praticar a tua religião e falar a tua própria língua.
ARTIGO 31º Tens o direito a brincar.
ARTIGO 32º Tens direito a protecção contra a exploração económica, ou seja, não deves trabalhar em condições ou locais que ponham em risco a tua saúde ou a tua educação. A lei portuguesa diz que nenhuma criança com menos de 16 anos deve estar empregada.
ARTIGO 33º Tens direito a ser protegido contra o consumo e tráfico de droga.
ARTIGO 34º Tens o direito a ser protegido contra abusos sexuais. Quer dizer que ninguém pode fazer nada contra o teu corpo como, por exemplo, tocar em ti, fotografar-te contra a tua vontade ou obrigar-te a dizer ou a fazer coisas que não queres.
ARTIGO 35º Ninguém te pode raptar ou vender.
ARTIGO 37º Não deverás ser preso, excepto como medida de último recurso e, nesse caso, tens direito a cuidados próprios para a tua idade e visitas regulares da tua família.
ARTIGO 38º Tens direito a protecção em situação de guerra.
ARTIGO 39º Uma criança vítima de maus tratos ou negligência, numa guerra ou em qualquer outra circunstância, tem direito a protecção e cuidados especiais.
ARTIGO 40º Se fores acusado de ter cometido algum crime, tens direito a defender-te. No tribunal, a polícia, os advogados e os juizes devem tratar-te com respeito e procurar que compreendas o que se está a passar contigo.
ARTIGO 42ºTodos os adultos e crianças devem conhecer esta Convenção. Tens direito a compreender os teus direitos e os adultos também.

Assim, pode-se dizer que o Dia Mundial da Criança serve para lembrar um grande problema mundial: o esquecimento dos direitos das crianças.

[1 DE JUNHO, DIA MUNDIAL DA CRIANÇA]

Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos. Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.
Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.
Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.
Nunca é demais lembrar, até porque poucas vezes isso tem sido feito, quais os direitos que assistem especificamente às crianças, e que estão consagrados na
Convenção sobre os Direitos da Criança que foi elaborada em 1989 pelas Nações Unidas, que tiveram em consideração, entre outras coisas, o indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral desta Organização, que dizia que “a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais...”.
A ONU reconheceu também que “em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”

[PERIGOSAS DE TANTO LEREM...]

Perigosas, elas, as mulheres, porque lêem? Perigosas porquê? Porquê elas e não eles? O livro Mulheres Que Lêem São Perigosas (Quetzal/Círculo de Leitores) lança o debate. Autor: Stefan Bollmann, doutorado com uma tese sobre Thomas Mann. Prefácio: Elke Heidenreich, escritora e autora do programa televisivo Lesen!. Lançamento: amanhã, às 18.30, na Livraria Bertrand Picoas Plaza (Rua Tomás Ribeiro, 65) na mão de quatro mulheres apresentadas pela editora como "perigosas": Helena Vasconcelos, Maria João Seixas, Maria Teresa Horta e Paula Moura Pinheiro.O álbum reúne imagens de mulheres que lêem, vestidas ou nuas, meninas, jovens ou sem idade, sentadas, deitadas ou recostadas, absorvidas, apaixonadas ou seduzidas pelo poder mágico dos livros que acumulam, como escreveu Marguerite Yourcenar, "reservas contra os invernos do espírito", ou do talvez corpo, quando a vida se torna semelhante ao deserto e as palavras trazem consigo a presunção sublime da suspensão, ainda que por instantes, do peso entediante dos dias."Ler não é, afinal, diferente de existir", tal como diz Rui Magalhães em Infinito Singular/O não literário: "Podemos ler um texto, podemos ler um corpo: podemos viver um texto ou um corpo. Ler um corpo: recuperar, na visão incerta, a plenitude da fragmentação e da pluralidade."É essa dimensão da inseparabilidade entre vida e arte (ideia passível de aplicar-se também à escrita) que encontramos num esboço, de nenhuma forma exaustivo e nem sempre preciso, em Mulheres Que Lêem São Perigosas. Que ressalta, afinal, deste livro em que nos aproximamos da profunda intimidade da leitura, sem qualquer sentido de ameaça, como quem descobre o mistério de mundos outros? A revelação de que a beleza dir-se-ia representativa do triunfo da arte enquanto acto de paixão. Façamos então uma viagem por dentro do livro, uma viagem provocatória pela mão da feminista Elke Heidenreich, autora que tem o atrevimento de dizer: "Com o passar dos anos, os livros tornam- -se por vezes mais importantes do que os homens." Ou saltemos paras as páginas do ensaio, mais reflexivas portanto, e das legendas de Stefan Bollman, que considera a leitura intensiva "um desafio à liberdade criativa".Pinturas, desenhos, fotografias, imagens recolhidas ao longo do tempo, do séc. XIII ao séc. XXI, reflectem a relação entre as mulheres e os livros. Observe-se a Anunciação, de Simone Martini (1333) em que Maria - dominando a arte comum entre as mulheres cultas na Idade Média, a da leitura em silêncio - exprime desagrado, aconchegando o manto ao peito, quando o anjo, inoportuno, interrompe a sua leitura. Ou veja-se, mais tarde, no séc. XVII, apaziguada, a criada de costas viradas para o leitor, no quadro de Pieter Janssens Elinga. Libertando--se das incómodas socas, suas ou da dona da casa, e do peso ordenado das tarefas domésticas, entrega-se ao prazer do livro que a luz indirecta torna iluminante, enquanto se esquece, alheada, da fruteira, posta de parte em cima da cadeira.Mais adiante, Katie, cabelo lon- go e encrespado, devora, absorta e com paixão, a lenda sangrenta de S. Jorge, que luta com o dragão e o mata, tema impróprio no século XIX para raparigas. Sir Edward Burne Jones começou a pintar este quadro tinha a menina do desacer- to quatro anos e, quando o termi-nou, já havia completado os oito.Não falta, por outro lado, nestas páginas, a mulher, retratada por Ramón Casas Carbó, que cai exausta, no sofá, vinda do baile, de livro na mão, como se fosse possível fazer prolongar, naquele breve momento, o prazer de um corpo ainda em movimento de outros saberes/sabores da vida. A fotografia de Eve Arnold, exibindo Marilyn, ao tempo da rodagem de Os Inadaptados, lendo o Ulisses, revela a mulher na sua total fragilidade. Quando se encontraram, ela e a fotógrafa, a actriz já estaria a ler a obra de James Joyce. E assim foi captada pela máquina num flash luminoso que nega o estereótipo. Há, no entanto, que entender este belo volume à luz da breve história da leitura que nos é oferecida por Stefan Bollman. Lance-se, pois, um olhar rápido sobre a história da cultura e verifique-se o silêncio a que a mulher foi votada ao longo dos tempos, vedando-se-lhe o direito à instrução e ao trabalho, sem esquecer o texto áspero e divertido de Elke Heidenreich: "Quem lê fica a reflectir, quem reflecte forma uma opinião, quem tem uma opinião pode dissidir, quem se torna dissidente passa a ser inimigo." Só assim pode integrar, nesta obra, a designação "leitura perigosa", sobretudo a partir da evolução histórica, social, cultural.Bollman explica, por outro lado, que as mulheres que aprendiam a ler (referindo-se aos finais do século XVII) eram, na época, consideradas perigosas: "É que a mulher que lê adquire um espaço a que só ela e mais ninguém tem acesso", o que a leva a desenvolver um estado independente de auto-estima. Além disso, "cria a sua própria visão do mundo, não necessariamente correspondente à transmitida pela tradição, nem à dos homens". Claro que nada disto significa ainda a sua libertação da tutela patriarcal, "mas abre a porta que conduz à liberdade", comenta.Já no século XVIII, Mary Wollstonecraft, mãe de Mary Shelley (autora de Frankenstein) escrevia: "Não só a virtude, mas também o conhecimento devem ser iguais em natureza, e mesmo em grau." Nesse sentido, pode dizer-se que a mulher, usando a expressão de Ana Hatherly, foi tomando a palavra ao longo dos tempos. Usando os livros como aliados.Com eles, as mulheres deste livro amam, vivem vidas outras, a ficção e o sonho, o perigo e a paixão. Eles são o vício e a virtude, a sageza e o refúgio, caixa de ressonância da interioridade das suas fiéis leitoras.

29.5.07

[TERCEIRO PROJECTO DE SIZA NÃO ABATE ÁRVORES]

Depois de cinco anos de trabalho, muitas versões do mesmo projecto arquitectónico, guerras entre os dois políticos mais importantes de Madrid, e uma baronesa, em protesto, acorrentada a uma árvore, a equipa de Álvaro Siza parece ter conseguido, por fim, um consenso para o novo eixo Prado-Recoletos, uma das mais importantes artérias da capital espanhola. O arquitecto português tinha ganho um concurso público, em 2002, com a ideia de garantir mais espaço na avenida para os peões. Mas, no seu projecto, ainda constavam cinco faixas de rodagem e a alegada necessidade de cortar 900 árvores. Nem as associações ecologistas nem a baronesa Carmen Thyssen, vice-presidente da Fundação Thyssen (que gere o importante museu com o mesmo nome, no Passeio do Prado), concordaram com as propostas de Siza. Nas diferentes versões do projecto foram-se diminuindo as faixas para carros e o número de árvores a amputar. Os representantes do município disseram que se tratava apenas de 29 árvores e que dez já estavam doentes, acrescentando ainda que, quando pediram ideias e sugestões, os ecologistas e a baronesa tinham ficado calados. O caso ganhou ainda mais mediatismo porque representava uma luta entre o alcalde da capital, Alberto Gallardón, e a presidente da comunidade autonómica de Madrid, Esperanza Aguirre. Os dois políticos, que pertencem ao mesmo partido (PP), acabam de ganhar as eleições de domingo com maioria absoluta, repetindo-se nos cargos que já ocupavam. Mas a batalha pelo protagonismo político em Madrid - e, no futuro, muito possivelmente pela liderança do partido - encontrou na remodelação do Passeio do Prado mais um motivo de braço-de-ferro. Gallardón defendia o projecto de Siza. Esperanza, que prometeu à baronesa, caso ganhasse as eleições, um novo museu para a sua enorme e valiosa colecção de arte, garantiu que nem uma árvore seria cortada. Os representantes da equipa de Gallardón explicaram que a única proposta da baronesa, que surgiu quando o projecto já estava finalizado, consistia em construir um túnel, reservando o Passio do Prado exclusivamente para os peões. Juan Hernández de León, o arquitecto que assina o projecto com Álvaro Siza, respondeu com ironia: "É falso que se vá construir uma auto-estrada diante do museu. Mas também não precisamos de mais túneis em Madrid." Referia-se a uma gigantesca obra, a M30. Trata-se de uma circular da cidade, com um túnel de vários quilómetros, que desvia o trânsito do centro, possibilitando assim a esperada redução de faixas no Passeio do Prado, mas cuja construção perturbou, até ao desespero, a qualidade de vida dos condutores madrilenos.Percebendo que a sua (considerável) influência política não chegava, a baronesa decidiu, no ano passado, protestar diante do Museu Thyssen. Estava vestida com um fato branco (calças e casaco), os lábios bem pintados de vermelho, o cabelo loiro penteadíssimo, e rodeada de vários guarda-costas. Deixou que os fotógrafos disparassem as máquinas enquanto posava enrolada em correntes, chegando mesmo a prender-se a uma das árvores ameaçadas, dizendo: "Têm de me cortar primeiro um braço a mim, antes de cortarem estas árvores divinas."O novo e, espera-se, derradeiro projecto de Siza não prevê o corte de qualquer árvore, reduz as faixas de trânsito para três e aumenta o passeio diante do Museu Thyssen de dois metros e meio para dez. A Fundação Thyssen informou num comunicado que não conhecia ainda a nova proposta de Siza. Espera-se agora a reacção da baronesa.

[POESIA PORTUGUESA FESTEJADA NA CIDADE DE PISA]

Chama-se Poética Atlântica e é a terceira edição deste festival que hoje se inaugura em Pisa (Itália), desta vez dedicado a Portugal. Nele participam Pedro Tamen, Casimiro de Brito, Gastão Cruz, José Tolentino Mendonça e Catarina Almeida que entrarão em diálogo com autores italianos: Valentino Zeichen, Maria Grazia Calandrone, Davide Rondoni, Roberto Veracini, Luisa Pianzola, Alfonso Berardinelli, Anna Maria Carpi, Roberto Galaverni, Giancarlo Pontiggia e Michelangelo Cammiliti.

Os poetas não estarão sós, já que está prevista também a presença de críticos, editores, músicos, filósofos e professores, bem como a apresentação de documentários.

A poesia será, por outro lado, celebrada pelo cinema. Dois filmes serão, nesse âmbito, hoje exibidos, no Cinema Teatro Lux, às 20 horas, Sophia de Mello Breyner Andresen, de João César Monteiro, Luiza Neto Jorge, de João Roque e, às 21 horas, Os Verdes Anos, de Paulo Rocha, Uma Abelha na Chuva, de Fernando Lopes e Autografia sobre Mário Cesariny, de Miguel Gonçalves Mendes.

No que se refere à poesia, a 1 de Junho, realizar-se-á um fórum sobre a edição, coordenado por Roberto Galaverno. Vários encontros e leituras estão previstos. Manuele Masini apresentará a antologia poética dos portugueses com a presença de alguns deles. Outras colectâneas serão divulgadas no evento, entre as quais a Campanotto, coordenada por Antonio Staude, e a de Lietto Colle, orientada por Stefania Crema e Vincenzo Mascolo. O centro do encontro será no jardim da livraria Feltrinelli que completa 50 anos de existência, uma vez que foi fundada por Giangiacomo Feltrinelli no longínquo 1957. No sábado, dia 2, realizar-se-á um concerto de música etno-jazz pela Orquestra di Piazza Vittorio.

28.5.07

[SHREK 3]

Para os apaixonados por Cinema de Animação como eu, aí vem mais um filme a não perder do nosso querido SHREK!!

27.5.07

[JOHNNY DEPP]

26.5.07

[CÁ SE FAZEM...]


Em Portugal tão depressa tem estado sol como faz chuva. A temperatura política muda rapidamente neste rectângulo habitado por funcionários públicos zelosos no seu dever de bufar. Deve ser a melhor forma de combater o frio que faz em carreiras congeladas há tanto tempo. A temperatura também sobe com os indicadores de crescimento económico e desce abruptamente com a taxa de desemprego. Talvez por isso haja muita gente a ficar constipada. No caso de Mário Lino, parece tratar-se de uma gripe mal curada.
A gafe de Sócrates, que deu as boas-vindas aos imigrantes que chegam a "um país cada vez mais pobre", foi rapidamente ultrapassada pela falha de Manuel Pinho, que prometeu empregos em postos de trabalho já ocupados. E esta passou à história quando Mário Lino descobriu um deserto na margem sul do Tejo. Melhor, só mesmo Almeida Santos a antever uma acção terrorista em que uma ponte é dinamitada para impedir os turistas de chegar a Lisboa.Uma semana de Governo Santana Lopes com metade dos espirros verbais desta semana socialista valia uma dúzia de pregos na cruz do "menino guerreiro".
Senhor primeiro-ministro, ponha ordem na casa. Os ministros que governem e falem só quando tiverem autorização do chefe. Ainda assim, cada um deles deve ter uma cábula na pasta, para saber o que pode dizer.O país não pode gastar energias a discutir a importância dos espirros verbais dos seus ministros. Não nos distraiam. Deixem-nos trabalhar. É disso que Portugal precisa.
Paulo Baldaia

[A CADEIRA QUE CÁ NINGUÉM QUIS PRODUZIR]


Quando em 1999 Filipe Oliveira Dias desenhou a Flame para o Teatro Helena Sá e Costa, no Porto, nenhuma empresa portuguesa manifestou interesse na sua produção. Acabaram por ser os catalães da Figueras International Seating (que têm trabalhado com arquitectos como Norman Foster, Jean Nouvel ou Renzo Piano) a aceitar o desafio. Este mês, a Casa Branca encomendou para a sua sala de imprensa em Washington várias dezenas delas, em pele natural azul-marinho.A Figueras não revela a quantidade nem o preço. Ao DN, Eva Blanco diz apenas que se trata de um "pedido emblemático", porque é dali que Bush e Condoleeza Rice falam ao mundo. A sala fica pronta em Setembro, e logo se verá como é, pela TV.Silenciosa, robusta, resistente a nódoas e inspirada nas linhas da harpa, a Flame foi concebida a pensar na sua presença física numa sala. "A acústica tem uma relevância tremenda. É dramático quando, num recital, se ouve ruído e, por causa disso, as pessoas acabam por ficar em posições incómodas", explica o arquitecto, que durante meses investigou o modo como o público influencia um auditório, a resistência dos materiais, o tipo de molas e articulações ou as dimensões dos apoios no chão para facilitar o trabalho de quem tem de aspirar. "Gostamos que os objectos sejam duráveis e compete a quem os cria pensar nisso", lembra.Embora "muito satisfeito" com a notícia desta encomenda, Filipe Oliveira Dias diz que o importante é que agrade a quem nela se sentar. Claro que este cliente é muito importante para a divulgação do seu atelier. Mas os royalties que receberá são os mesmos que recebeu por ter a sua Flame em 19 países, desde os teatros municipais de Bragança e Vila Real a auditórios da Europa, EUA e Singapura ou uma escola em Xangai.

[POEMAS QUE ARDEM EM GASOLINA E COMOÇÃO]

Nascido em 1978, Vasco Gato (VG) pertence àquela categoria de jovens poetas portugueses contemporâneos que acreditam, com uma fé inabalável, nas propriedades transcendentes da poesia. No extremo oposto da aproximação quase prosaica ao real, empreendida pelo campo dos auto-designados poetas "sem qualidades" (reunidos em torno do baudelairiano Manuel de Freitas), VG alinha com os autores que procuram, no acto de escrever versos, um meio de elevação que supere a banalidade quotidiana e se aproxime, com fulgores e prosódia, de uma certa ideia do sublime.

Após dois livros cheios de fragilidades - Um Mover de Mão (2000) e Imo (2003) -, A Prisão e Paixão de Egon Schiele (2005) mostrou que VG não só é bastante mais talentoso do que a maioria dos epígonos de Herberto Helder (o que não é difícil) como conseguiu moldar e depurar uma linguagem capaz de aliar, com inteligência e elegância, o ímpeto metafórico com uma certa narratividade.

É dessa linguagem, marcada pelo excesso e pela desmesura, que se fazem os versos de Omertà, um livro que é uma espécie de hino descarnado ao poder da poesia. Recorrendo a anáforas, inventários e enumerações, VG mergulha numa espécie de vórtice de imagens que procuram dinamitar a percepção comum do mundo. Mais do que a "construção de uma paisagem", o objectivo é criar a "ficção de um sobressalto", implicando-nos num estilhaçamento que nasce do embate do "poema-pedra" contra a realidade.

Nesta demanda de uma "vida transitiva, sem ensaios ou cosmética", há simultaneamente um efeito de intoxicação e de torpor. VG assume a poesia como algo que o corpo absorve e transforma, uma matéria que entra nas veias e se espalha à maneira dos vírus, um combustível que arde de "verso para verso", alimentado a "gasolina e comoção".

Valendo-se da facilidade com que cria metáforas, VG articula muito bem as suas imagens poderosas e viscerais, como quem lança relâmpagos capazes de iluminar a beleza mais secreta das coisas. O livro, contudo, ganharia em ser mais curto e depurado, porque há processos que se repetem em demasia e uma certa retórica lírica que se torna gratuita, previsível e algo cansativa.

Mais do que nos poemas breves e aforísticos ("Não se sai do abismo, aprende-se a sua linguagem"), é nos poemas longos que VG mostra o seu verdadeiro fôlego criativo e os fundamentos teóricos da sua estética, que passam por uma espécie de fusão com a própria escrita: "se um poema não tomou de assalto um homem, das duas uma: ou não era um poema, ou não era um homem". Ou ainda: "Todos os equívocos nascem da distinção entre poema e poeta. Como entre poema e leitor. Como entre poeta e leitor. Acordar é abrir um livro de poemas. Adormecer é abrir um outro livro de poemas."
José Mário Silva
in

24.5.07

[J'Y SUIS JAMAIS ALLÉ . YANN TIERSEN]

[LA VALSE D' AMELIE]


[DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE MAGAZINE]




O genérico do "Diz que é uma espécie de magazine" do Gato Fedorento foi baseado no vídeo e na música Petite Mèche de Cheveux de Claude François. Parabéns pela escolha. As influências na Arte sempre existiram! E a colagem está perfeita!

23.5.07

[TRIENAL DE ARQUITECTURA DESAFIA PORTUGUESES A CONHECER CIDADES]

O interesse dos parceiros públicos e privados tem sido tanto que o orçamento cresceu de 1,5 para 2,3 milhões de euros. Para eles, a Trienal de Arquitectura de Lisboa é uma montra para promover o País, a sua cultura e os seus produtos. Para o grande público, será a oportunidade de apreciar exposições de arquitectos de renome internacional, como Álvaro Siza ou Zaha Hadid, de descobrir novas soluções para velhos problemas das cidades ou de assistir a filmes e espectáculos. A festa tem sede em Lisboa, de 31 de Maio a 31 de Julho, mas estende-se ao Porto e Cascais. O programa foi apresentado ontem.A ideia, lançada há dois anos, partiu do seguinte facto: "a arquitectura portuguesa é reconhecida internacionalmente, mas a maioria da população portuguesa não sabe reconhecer uma obra de arquitectura", lamentou o arquitecto José Mateus, comissário-geral e autor do projecto. Tendo por tema os "Vazios Urbanos", espaços abandonados, ignorados ou caídos em desuso, a trienal pretende mostrar às pessoas como a arquitectura "pode contribuir para a sua qualidade de vida". Existem, aliás, exposições com propostas de cidadãos, de universidades e de arquitectos para locais como o Parque Mayer ou o Aeroporto da Portela.Serão 62 dias de exposições, conferências, debates, workshops, concertos (incluindo de obras inéditas de Mário Laginha e Bernardo Sassetti), cinema e performances.Coincidindo com a presidência portuguesa da União Europeia - conta mesmo com o patrocínio do Presidente da República e será inaugurada pelo primeiro-ministro -, a trienal é financiada, em cerca de 70%, por ministérios (como o da Economia, através do Turismo de Portugal, e o da Cultura, pelo Instituto das Artes), empresas públicas e autarquias, afirmou ao DN o arquitecto José Manuel Rodrigues, da Ordem dos Arquitectos/Secção Regional Sul, entidade que organiza o evento. Gerido por uma sociedade criada para o efeito, o objectivo deste projecto que todos consideram "ambicioso" é não dar lucro nem prejuízo. Conferência já esgotadaAinda antes de abrir, já estão esgotados os 650 lugares para a conferência internacional "O Coração da Cidade", que de 31 de Maio a 2 de Junho trará ao Teatro Camões personalidades como Zaha Hadid, Thom MayneYehuda Safran, Elizabeth Diller, Dominique Perrault, Emilio Tuñon ou Kengo Kuma. Um bom indício de êxito, diz a organização.Todo o programa está disponível no site www.trienaldelisboa.com - e existe até um blogue para comentários mas, como afirmou ontem em Lisboa o arquitecto José Mateus, a melhor sugestão de percurso é "visitar a trienal, visitando a cidade". Ou seja, ir às mostras do Pavilhão de Portugal, Museu da Electricidade e Cordoaria, da Gulbenkian, Culturgest e galerias Luís Serpa e Fernando Santos (parceiros que acolhem exposições e eventos) ou ao Cinema S. Jorge, onde se exibirá Paz, Pão, Habitação, sobre as operações SAAL no pós-25 de Abril.Com bilhetes de 1,5 a 6,5 euros, a Trienal de Lisboa atribuirá ainda seis prémios, sendo o maior deles escolhido por Siza e simbolizado por uma escultura de Pedro Cabrita Reis.
inhttp://dn.sapo.pt/2007/05/23/artes/trienal_arquitectura_desafia_portugu.html
informação complementar - site oficial da trienal - http://trienaldelisboa.sapo.pt/

21.5.07

[O HOMEM . A FLORESTA . A NATUREZA . QUALIDADE DE VIDA]

Desde há muito que tento, na minha profissão sensibilizar as pessoas para a questão Ambiental. Não faz sentido nas aulas de Educação Visual ou de Design não falar do factor Ambiente. Não existe Designer, Artista ou Filósofo que não se preocupe com a Defesa do Natureza. Cada ano que passa tenho vindo a aperceber-me que essa preocupação passou há anos a ser uma prioridade minha. Ambiente é um tema que eu de uma maneira ou de outra tento integrar nos projectos das turmas, aliás um Projecto Curricular de uma Turma da qual sou Directora de Turma intitula-se "Ambient' Arte". Denota-se que os jovens estão mais sensibilizados para a defesa do ambiente do que os adultos, por vezes até mais que os seus pais, inclusive na separação dos lixos com vista à sua reutilização, à sua reciclagem. Mas nunca é demais! Nunca é demais falarmos, debatermos este assunto, intervir no sentido de melhorar a Qualidade de Vida, de ter uma atitude de cidadania, de formar civicamente os jovens de hoje que amanhã serão Homens.
A Qualidade de Vida do Homem depende da relação que este tem com a Natureza. No dia 21 de Março de 2007 comemorou-se mais um Dia Mundial da Floresta. Deixo-vos aqui uns links que me pareceram interessantes. Já agora, peço-lhe! Está sempre a tempo! Faça qualquer coisa! Plante uma árvore ou uma flor, olhe à sua volta! Intervenha!
Visite:

[DIREITOS HUMANOS]

Conhecer, debater e aplicar os princípios dos Direitos Humanos é transversal ao currículo de todos os ciclos do sistema educativo. Divulgá-los e dialogar com os alunos sobre o seu sentido e aplicação compete a todos os professores. Disponibilizamos um dossier com documentos essenciais que iremos gradualmente enriquecendo. Este dossier está aberto à colaboração dos professores. Envie-nos textos que produziu, trabalhos de alunos, projectos...

20.5.07

[PORTUGAL DE A A Z]

Portugal, um retrato social...
Esta enciclopédia resulta de um estudo desenvolvido na Universidade do Porto pelos prestigiados investigadores: Cláudio Ferreira, Grifu, Helena Fonseca e Nuno Martins.
O objecto de estudo foi a espécie "Portuga". Uma espécie complexa que se manifesta através de diferentes códigos, por nós exaustivamente estudados. Os resultados desta longa investigação podem ser consultados nesta enciclopédia.
Nota importante: o conteúdo deste documento não é aconselhável a pessoas mais sensíveis.

Para ver tudo faça clique em tudo o que puder.

in http://eos.fe.up.pt/exlibris/dtl/d3_1/apache_media/web/7640/

[MOVIMENTO 560]

É fundamental apoiar a produção nacional! Os portugueses vivem hoje num clima de crise, desde o desemprego, à nossa fraca economia é certo que quem mais sofre somos nós, mas o que certamente muitas vezes não nos passa pela cabeça é que podemos ter uma certa culpa nesta grave situação. Frequentemente, quando vamos às compras, tentamos ir à procura do produto mais barato, mas o que agora é barato, pode vir a curto prazo, a tornar-se muito caro para todos nós. Desde a mais pequena especiaria ao peixe que comemos, o nosso mercado está inundado por produtos fabricados no estrangeiro. Tendo normalmente esses países uma economia mais forte que a nossa, conseguem vender os seus produtos a um preço mais baixo e, desta forma, somos levados, a comprá-los. Mas, quando o fazemos, estamos a contribuir para um maior crescimento das exportações desses fabricantes estrangeiros e, sem dúvida, por vezes, a tirar postos de trabalho no nosso país. Quando não compramos produtos nacionais e compramos artigos estrangeiros, os nossos fabricantes são obrigados a subir o preço dos seus produtos para compensar as quebras de produção. Ora se os produtos concorrentes já eram mais baratos na origem, isto faz com que os nossos fiquem ainda mais caros. E sendo mais caros, ninguém os compra. Toda esta situação leva posteriormente ao encerramento de muitas empresas e consequentemente ao crescimento do desemprego.
Produtos portugueses? E Como é que eu sei quais eles são?É simples, bastante simples. Antes de mais, existem dois aspectos a distinguir: existem marcas portuguesas e produtos portugueses.Marcas portuguesas, como o nome indica, são marcas de carácter nacional, com origem e produção no nosso país (exemplos: Sumol, Compal, Mimosa, Critical Software)Produtos portugueses, são produtos fabricados em Portugal por marcas nacionais, multinacionais ou mesmo internacionais, mas são produtos feitos com mão de obra nacional, que contribuem superiormente para o nossa economia e para o emprego no nosso país.E na hora de escolher, como é que devo agir? Que atitude? Bem, na hora de escolher, é bastante fácil tomar uma atitude correcta: procure no produto, o código de barras e verifique se ele começa por 560, seguidamente confirme na embalagem a origem do produto. Quase todos os produtos portugueses começam por 560 no código de barras. Posteriormente poderá ter em conta se a marca é nacional ou não e, claro, a qualidade e preço do produto. Atenção: existem algumas empresas portuguesas (produtos portugueses) que possuem códigos de barras proprietários, o que significa que são produtos portugueses que não têm o código 560, no entanto os códigos proprietários "costumam" ter um formato diferente (não têm 13 dígitos), existe também o caso dos produtos de peso e quantidade variável, por isso
informe-se sempre antes comprar. Para uma total garantia de que seja um produto nacional verifique sempre na embalagem ou na informação do produto, o local de fabrico ou de origem. [...]
Divulgue, mude os seus hábitos, ajude, tome uma atitude!Fale com os seus amigos acerca deste assunto, divulgue o Movimento 560 no seu local/site através dos
painéis de divulgação, ponha um cartaz na sua loja/empresa, mande uma msg, mande esta mensagem por correio electrónico, por fax, mas acima de tudo, mude de atitude. Todos nós agradecemos. Um pequeno gesto, uma grande atitude... Compre produtos portugueses!

18.5.07

educ' ART: [ISABEL MARIA DOS]

educ' ART: [I S A B E L M A R I A D O S]

[RECORDEMOS JOÃO PAULO II]

Recordemos o Homem simpático, com humor e que por muitos anos fez parte das nossas casas, da nossa família e que ainda faz parte do nosso coração, das nossas recordações. Um Homem único e insubstituível que hoje apagaria as velas do seu bolo de aniversário.


"João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła, (Wadowice, 18 de Maio de 1920Vaticano, 2 de Abril de 2005) foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica de 16 de Outubro de 1978 até a data da sua morte, e sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro Papa não italiano em 450 anos (desde o holandês Adriano VI, no século XVI). Teve o 3.º papado mais longo da história do catolicismo. Seu funeral foi o maior de um Chefe de Estado em toda a história.[...]

17.5.07

[AGORA JÁ NÃO É PRECISO LICENCIATURA PARA SE CHEGAR AO TOPO!??]

Tenho evitado editar aqui considerações de ordem política, mas o facto é que fico de quando em vez abismada ao ler algumas e certas notícias como é o caso desta que vos deixo abaixo e a respeito da Promoção à Ignorância intitulada de "Carreiras mais altas na função pública vão dispensar de licenciatura". Claro que com um título deste não fico de maneira nenhuma indiferente à politiquice educacional.
Portugal tem o ensino obrigatório até ao 9º ano, livros gratuitos e os diversos materiais para os alunos (para rir), transportes à americana que trazem todos os dias os nossos alunos de casa para a escola e ao final do dia regressam no mesmo autocarro de luxo (falo dos alunos do ensino público) à semelhança dos alunos do ensino privado mas não pago, ou pago por todos, por todos nós! Não, de facto é de doer o coração ver os nossos alunos do ensino público em pleno Inverno e à chuva nas paragens dos autocarros. Estes não andam mesmo nos mesmos autocarros que os meninos do ensino privado, dos colégios e institutos que nasceram na última década como cogumelos.
A expectativas destes jovens é cinzenta, é que eles não estão distraídos e são informados, todos os dias consultam a internet, todos os dias vêem televisão. Sabem que por muito que estudem e que tenham um dia o perfil, o tal perfil certo para um alto cargo, mesmo assim não lhes valerá de nada. Não há trabalho! E quando há... sabe Deus! A lógica então será NÃO promover a educação, a cultura, a informação, a escolaridade. Grande lógica!! Que atribui a culpa ao sistema do ensino que é "demasiado teórico". Será mesmo assim? Por outro lado, os lugares na função pública, para se poder prestar o devido serviço público, também são cada vez mais e mais e são tantos, que daqui para a frente nem é preciso investir na educação porque agora vão chegar as "novas oportunidades", já não é preciso licenciatura para se chegar ao topo!
escrito por I S A B E L M A R I A D O S
"Carreiras mais altas da função pública vão dispensar licenciatura."
"A licenciatura vai deixar de ser um critério obrigatório para aceder ao topo da carreira na função pública, de acordo com o novo regime de vínculos, carreiras e remunerações que será levado em breve à Assembleia da República.Para se candidatar a técnico superior da função pública era exigida, até agora, a apresentação de uma licenciatura.Os concurso de acesso à carreira de topo ao serviço do Estado, cujo salário bruto varia entre os 1300 euros e os 2940 euros, vão agora deixar de ter este item como condição obrigatória, noticia o Diário de Notícias. A novidade faz parte de um diploma que ainda está em fase de negociação, mas que, até final de Junho, deverá dar entrada na Assembleia da República (AR), de modo a entrar em vigor em Janeiro próximo.O mesmo critério será aplicado no caso das carreiras associadas à titularidade do 12.º ano, onde se verifica também a dispensa de habilitação literária específica.Apesar do n.º 1 do artigo 50.º deste documento assinalar que "em regra, pode apenas ser candidato ao procedimento quem seja titular do nível habilitacional [...] correspondente ao grau de complexidade funcional da carreira e categoria caracterizadoras dos postos de trabalho para cuja ocupação o procedimento é publicitado", o n.º 2 acrescenta que "a publicitação pode prever a possibilidade de candidatura de quem, não sendo titular da habilitação exigida, considere dispor da formação e, ou, experiência profissionais necessárias e suficientes para a substituição daquela habilitação".Esta dispensa só não é admissível, de acordo com o nº 3 do mesmo artigo, quando exista uma lei especial a exigir para determinada carreira um título específico.Estudo desvaloriza conhecimentos teóricos. A conclusão a que o Governo chegou nada terá a ver com o caso da licenciatura de José Sócrates, mas antes com um estudo levado a cabo por uma comissão técnica liderada por Luís Fábrica. A comissão propõe "terminar com a sobrevalorização do saber lógico-formal em detrimento da inteligência prática", já que questiona se "a sobrevalorização do título académico e das habilitações literárias traduz o regime mais adequado ao bom exercício de funções públicas - sobretudo quando se sabe que o sistema de ensino em Portugal continua a privilegiar a aquisição de conhecimentos teóricos". Concluindo que o ensino peca por ser demasiado teórico, a solução parece ser desvalorizá-lo.
amf, ontem às 8:31"

16.5.07

[FESTIVAL DE CANNES 2007 . COMEÇA HOJE]


Festival de Cannes arranca quarta-feira
Cinema português representado por João Pedro Rodrigues e Pedro Costa

Uma curta-metragem do realizador João Pedro Rodrigues em co-realização com João Rui Guerra da Mata, "China, China", e outra de Pedro Costa, intitulada "Tarrafal", compõem a representação portuguesa no Festival de Cinema de Cannes.
Nesta 60ª edição histórica do Festival Internacional de Cinema de Cannes, que começa quarta-feira, também será exibido um filme de três minutos realizado por Manoel de Oliveira, inserido num trabalho colectivo de cineastas. A organização do certame convidou o patriarca do cinema português e outros 32 realizadores, como Roman Polanski, Takeshi Kitano e David Cronenberg, a participar numa obra que pretende assinalar as seis décadas de existência do certame. Este ano, ao contrário de 2006, não há portugueses a competir pela Palma de Ouro, o galardão mais cobiçado do festival, limitando-se a presença lusa à Quinzena dos Realizadores e ao Atelier Cinéfondation. Além da curta-metragem "China, China", João Pedro Rodrigues irá participar, com mais 14 realizadores, no Atelier Cinéfondation, uma das secções oficiais do festival, com o seu novo projecto de longa-metragem, intitulado "Morrer como um homem". Ainda em fase de escrita do argumento e com rodagem prevista para começar em 2008 em Lisboa e Tomar, a longa-metragem, produzida pela Rosa Filmes, recebeu um apoio de 650 mil euros do Instituto do Cinema e do Audiovisual e tem um orçamento estimado em 1,13 milhões de euros. No Atelier Cinéfondation, João Pedro Rodrigues e os outros realizadores convidados vão fazer contactos com produtoras de vários países para tentar assegurar co-produções para os seus novos projectos. Para elaborar o argumento - baseado na história verdadeira de Tonia, um travesti veterano dos espectáculos de "drag queen" de Lisboa -, João Pedro Rodrigues entrevistou travestis e transexuais durante meses para conhecer o seu mundo. João Pedro Rodrigues, 40 anos, estreou-se no Festival de Veneza em 2000 com o filme "O Fantasma", e em 2005 foi galardoado com um Prémio de Pesquisa pela segunda longa-metragem "Odete", na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes. "China, China", uma curta-metragem co-realizada por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (primeiro filme), também será exibida em Cannes na Quinzena dos Realizadores, que decorre paralelamente ao festival e se destina a dar a conhecer alguns cineastas ao público e à crítica. O filme, que se estreou no IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente, mostra o quotidiano de uma jovem da comunidade chinesa que reside no Martim Moniz e acalenta o sonho de voar para Nova Iorque. Em declarações à Agência Lusa sobre esta dupla presença no certame, João Pedro Rodrigues comentou que, "apesar de a Quinzena dos Realizadores ser uma secção paralela, tem muito prestígio". "Este é o maior festival de cinema do mundo. É muito importante para mim estar presente, sobretudo para fazer contactos com outros realizadores que admiro", observou o cineasta, acrescentando que o lado de "glamour" associado ao certame é-lhe "mais indiferente". seleccionado para competir pela Palma de Ouro com o filme "Juventude em Marcha", estará este ano presente com a curta-metragem "Tarrafal". O filme insere-se num projecto colectivo intitulado "O Estado Por outro lado, "os festivais são uma oportunidade para conseguir co-produções para fazer os filmes, e os realizadores têm cada vez mais de tratar deste lado menos artístico do seu trabalho", observou ainda. Pedro Costa, que na edição do festival do ano passado foi do Mundo", composto por seis curtas-metragens de 15 minutos encomendadas pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os outros contributos cabem ao realizador brasileiro Vicente Ferraz ("Germano"), à indiana Aysha Abraham ("One Way"), ao chinês Wang Bing ("Brutality Factor"), ao tailandês Apichatpong Weerasethakul ("Luminous People") e à francesa Chantal Akerman ("La tombée de Nuit à Xangai"). "Tarrafal" é um olhar do realizador Pedro Costa sobre aquele que era conhecido como "o campo da morte lenta" em Cabo Verde, construído em 1936 pelo regime salazarista na Ilha de Santiago para receber presos políticos. O Festival Internacional de Cinema de Cannes decorre até 27 de Maio.
Com Lusa

[NOVO PROGRAMA PERMITE IMAGENS DE ULTRASOM VERDADEIRAMENTE 3D]

Novo programa permite imagens de ultrasom verdadeiramente 3D.
Enquanto a holografia não chega às aplicações práticas, a técnica mais difundida para se visualizar imagens 3D são as conhecidas imagens estereoscópicas - duas imagens levemente diferentes que dão a impressão de profundidade.
Embora seja possível treinar os olhos para perceber essas imagens como uma só, o mais comum é a utilização de óculos especiais, nem sempre muito confortáveis. Mas ninguém haverá de reclamar - principalmente se o público forem os pais querendo ter as primeiras imagens de seu bebê ainda no útero.
Ultrasom 3D
Já existem equipamentos de ultrasom que geram imagens tridimensionais do feto na maioria dos laboratórios. Embora os resultados sejam muito melhores do que as imagens produzidas pelos equipamentos mais antigos, quando apenas os pais realmente conseguiam ver alguma coisa - e ainda achar lindo - estas imagens são construções feitas por software e não são verdadeiramente tridimensionais.
Agora, uma equipe de cientistas do Grupo de Tecnologia de Visualização, da Universidade Duke, Estados Unidos, lançou uma nova solução de software que gera imagens estereoscópicas - que podem ser visualizadas como imagens 3D utilizando-se óculos especiais. Como as imagens são obtidas em tempo real, oresultado é um filme 3D, que pode ser copiado em DVD e levado para casa normalmente.
As imagens são geradas a partir dos dados dos equipamentos de ultrasom atuais, o que significa que esses equipamentos poderão ser atualizados e passarem a gerar as imagens tridimensionais. Ao invés de uma imagem única com variações de tonalidade que simulam o efeito tridimensional, agora são geradas duas imagens de ângulos ligeiramente diferentes.
"Nós acreditamos que os scanners 3-D poderão ser modificados desta forma com algumas alterações mínimas de software," diz o pesquisador Stephen Smith.
Cirurgias intra-fetais
O novo programa de visualização fetal 3-D não servirá apenas para que os pais - e agora o restante da família também - possam ver o bebê com mais nitidez. Ele será útil para a detecção precoce de alguns defeitos de nascimento, principalmente na face e no crânio.
As imagens 3-D também darão aos médicos uma melhor visão do feto quando eles estiverem fazendo cirurgias intra-fetais e coleta biópsias para detecção de tumores.

da redacção 16/05/07

[PIRILAMPO MÁGICO 2007 . ESTÁ DE VOLTA A MAGIA DA SOLIDARIEDADE!]

Cerca de 8000 crianças e jovens com deficiência mental e multideficiência, integrados em 51 Associadas, dispersas por todo o país, estão em festa, para comemorar mais um Aniversário do Pirilampo Mágico. E para além destas, outras tantas que são apoiadas por organizações não associadas que beneficiam desta que é a mais emblemática das iniciativas de solidariedade em Portugal. No total, quase uma centena de organizações de apoio à pessoa com deficiência mental, mobilizam durante as três semanas em que decorre a iniciativa milhares de técnicos, colaboradores, pais e simples cidadãos, que, com o seu contributo desinteressado, ajudam a fazer da diferença uma mais valia para a sociedade.
Neste Ano Europeu de Igualdades de Oportunidades para Todos, gostaríamos que o Pirilampo Mágico fosse de 5 a 26 de Maio, um pretexto para discutir e promover os direitos da pessoa com deficiência mental, nas múltiplas actividades que irão decorrer por todo o País.
Do programa preparado para este ano, constam várias actividades inovadoras, onde se destaca uma carruagem da CP, decorada com materiais executados por pessoas com deficiência e informação alusiva ao trabalho das Cerci’s e à Campanha Pirilampo Mágico, que percorrerá vários pontos do país.
Outra das actividades passa pela colocação de trabalhos artísticos executados por pessoas com deficiência em vários museus nacionais, para que os visitantes possam tomar contacto com o trabalho destes artistas que muitas vezes passam ignorados ou despercebidos.
Contamos ainda com Mega Pirilampos que serão decorados por várias figuras públicas nacionais, dos vários quadrantes artísticos, políticos e sociais, e que certamente não deixarão de despertar o interesse da opinião pública.
Neste ano de 2007, haverá ainda lugar a uma acção de grafitti, em locais previamente designados para o efeito e que terão por tema a Campanha e os objectivos que se propõe atingir.
Todas estas actividades serão, como habitualmente, objecto de ampla difusão, através de entrevistas tanto na rádio como na televisão.
Dado que o sucesso desta Campanha assenta na divulgação, vimos mais uma vez solicitar a vossa prestimosa colaboração nesse domínio, na certeza de que, com o vosso apoio, chegaremos mais longe e de forma mais eficaz a todos os destinatários. Acreditamos, como há 21 anos, que com a colaboração de todos, a solidariedade é possível e a igualdade de oportunidades poderá ser uma realidade. Contamos convosco!
30 de Abril de 2007

15.5.07

[DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA]

A Assembleia Geral da ONU proclamou, pela Resolução n.º 47/237 de 20 de Setembro de 1993, o dia 15 de Maio como DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, com o objectivo de chamar a atenção de todo o mundo, governos, responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância da FAMÍLIA como núcleo vital da sociedade e para os seus direitos e responsabilidades.
O primeiro Dia Internacional da Família foi em 1994.
Volvidos os primeiros nove anos, torna-se imperioso começar a preparar a celebração da primeira década com o aprofundar da reflexão sobre a realidade FAMÍLIA que tão desvalorizada tem sido pela opinião "politicamente correcta" vigente.
Será que se tem valorizado a Família como a comunidade onde naturalmente se nasce, cresce e morre como pessoa ?
Será que se tem valorizado a Família como a comunidade onde naturalmente se desenvolvem os laços afectivos, solidários e intergeracionais ?
Será que se tem valorizado a Família como a comunidade onde naturalmente se vivem as virtudes humanas que os filhos apreendem pelo exemplo ?
Então, mãos à obra! Exerçamos, cada um, a cidadania !
Na Família dá-se e recebe-se ternura, carinho, apreço, segurança, generosidade, partilha, ... numa palavra: AMOR.
Mas..., antes de tudo, a FAMÍLIA é fonte de VIDA.
A Vida é condição prévia à existência de qualquer direito.
Portanto, o Direito à Vida deve ser defendido por todos.
Porém..., estranhamente, Portugal continua com uma reduzidíssima taxa de natalidade, fazendo com que, em cada hora, nasçam menos seis crianças do que seria necessário para se garantir a renovação de gerações e, em vez de se encarar este problema de frente, apoiando-se fortemente a parentalidade, continua o Estado Português a penalizá-la, tanto mais quanto maior o número de filhos, em franco contraste com o que acontece, há anos, na esmagadora maioria dos países europeus!
Curiosamente, ao mesmo tempo que se lastima do envelhecimento da população, há poucos anos foi anunciada a medida de "enorme visão" de transformar escolas primárias em lares de terceira idade... Agora, anuncia-se, com a mesma "visão", o encerramento de maternidades...
Proclamar a Cultura da Vida, apoiando os casais com filhos, é uma exigência para os nossos dias!
Só com um verdadeiro compromisso pessoal se pode gerar uma nova sensibilidade aos direitos dos indefesos, diariamente espezinhados das formas mais ignóbeis e, provocatoriamente, silenciadas.
Da mentalidade egoísta e da gula pelos bens materiais já se conhecem os resultados, desde logo com o "fechar a porta" à Vida.
A FAMÍLIA aberta à Vida é a maior riqueza. Os filhos representam o florescer da Família, são o elo de ligação entre o passado, o presente e o futuro e constituem a Esperança da Sociedade.
Neste DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, a APFN, como Associação preocupada com o Bem-Comum, apela a uma reflexão consequente sobre a ecologia própria da Vida Humana, que é uma Família estável, que vive a fidelidade do compromisso e em que cada pessoa se preocupa em tornar o outro feliz.
Vamos, com o
SERÃO NACIONAL da FAMILIA, a concretizar neste dia às 21H em todos os distritos e regiões autónomas, abordar temas que levem a APOSTAR NA FAMÍLIA como a melhor via para CONSTRUIR O FUTURO!

[MIT, CIÊNCIAS E ARTES DE MEDIA]







O Instituto Tecnológico de Massachusetts (em inglês Massachusetts Institute of Technology, MIT) é um centro universitário de educação e pesquisa localizado em Cambridge, Massachusetts, nos EUA.
O MIT é um dos líderes mundiais em
ciência e tecnologia, bem como outros campos, como administração, economia, linguística, ciência política e filosofia. Dentre seus proeminentes departamentos e escolas, destacam-se: Sloan School of Management, Lincoln Laboratory, Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory, Media Lab e Whitehead Institute.
Dentre os professores e ex-alunos do MIT estão incluídos vários políticos, executivos, escritores, astronautas, cientistas e inventores proeminentes. Até 2006, sessenta e um membros ou ex-membros da comunidade do MIT haviam recebido o
Prémio Nobel.

Se existe uma coisa certa sobre o futuro, é que a influência da tecnologia, especialmente a tecnologia digital, continua a crescer e a trazer profundas mudanças na forma como nos expressamos, como nos comunicamos uns com ou outros e na forma como percebemos, pensamos e interagimos com nosso mundo. Essas "tecnologias de mediação" estão apenas nos primeiros estágios de sua evolução moderna; elas ainda estão imaturas, não são utilizadas de forma adequada, não são personalizadas e não correspondem perfeitamente às necessidades humanas de seus usuários. Seu desenvolvimento total nesses termos está surgindo como um dos principais desafios técnicos e de projecto da emergente era da informação.
No MIT, a frase Ciências e Artes de Media significa o estudo, invenção e uso criativo das tecnologias de capa citação para a compreensão e expressão de pessoas e máquinas. O campo tem como base a comunicação moderna, ciências da computação e ciências humanas e o programa académico está profundamente ligado a programas de pesquisa dentro do Laboratório de Media. Computadores e computação são os denominadores comuns mais proeminentes dessa fusão multidisciplinar de domínios anteriormente separados. Para fornecer uma base para os grandes avanços das diversas tecnologias envolvidas, estamos descobrindo e cultivando novos conjuntos de preocupações intelectuais e práticas compartilhadas que estão se tornando a base de uma nova disciplina académica. Simplificando, o campo das Ciências e Artes de Media pode ser considerado como a exploração das bases técnicas, cognitivas e estéticas da satisfação das interacções humanas mediadas pela tecnologia. Em termos mais profundos, ele aborda a qualidade de vida no ambiente rico em informações do futuro.
in MIT



[FESTA DO AMBIENTE]

No dia 1 de Junho celebra-se a Festa do Ambiente e o Dia Mundial da Criança na Fundação de Serralves. Todas as Escolas estão convidadas a participar. Os visitantes serão surpreendidos com uma animada programação que envolve música, dança, oficinas temáticas e jogos tradicionais.

[AMBIENTE EM DEBATE . CONVERSAS DE FIM DE TARDE]

O objectivo destas conversas é o de difundir informação, suscitar o debate e contribuir para ampliar conhecimentos em matéria de ambiente: apenas através de uma ética de sustentabilidade é possível viabilizar uma mudança de atitudes, comportamentos e valores, na perspectiva de uma cidadania activa e responsável.
19 Abr 2007 - 19 Abr 2008 - das 17:00 às 19:30

14.5.07

[GALERIA ZÉ DOS BOIS]

A caminho dos 13 anos ... 2006 apresentou-se favorável à consolidação desta iniciativa civil e artística no âmbito da intervenção e afirmação cultural contemporânea. Já em 2007, a actividade da ZDB nas área das artes visuais continua: Após a residência em Agosto de João Maria Gusmão e Pedro Paiva, e Natxo Checa, em Luanda, Lubango e Namibe, fundamentada na discussão, criação e produção de conteúdos sob formato cinematográfico, escultura e fotografia; a dupla e Natxo Checa viajou de novo com vista à criação artística, desta vez por paisagens sul-americanas.
in ZDB

[ADRIANA SÁ]


Com formação em música e Belas Artes, Adriana Sá é artista trans-disciplinar, performer improvisadora/ compositora. Desenvolve e apresenta trabalho pela Europa, EUA e Japão desde os anos 90. Do seu processo de criação faz parte o próprio desenho e construção da instrumentação. O som pode conjugar-se plasticamente com luz, arquitectura, movimento, metereologia ou palavras. Parte da instrumentação é de escala arquitectónica, e concebida para adquirir novas características cada vez que é instalada, – tem que se entrar nela para a tocar ou fruir. O espaço torna-se reactivo. Quaisquer que sejam os instrumentos utilizados, arquitectónicos ou portáteis (menos tempo requerido para o set-up), o trabalho de Adriana relaciona a performance musical com contextos específicos que envolvem lugar, memória e pessoas.

in http://www.zedosbois.org/zdbmuzique/index.htm

[NÃO HÁ CIRCO! ESTÁ O URSO CONSTIPADO! PARABÉNS VANESSA!]


Num país em que o rei do desporto é ainda e infelizmente o futebol e se assiste ao circo de uma Académica-Sporting com alguns sócios da Académica sentados nos lugares cativos e gentes de Coimbra de cachecol verde, verde com riscas brancas!... E a Nódoa Negra (desculpem-me o meu não engano) grita quatro vezes e durante todo o jogo "Académica!" e passa o jogo a utilizar calão...

Parabéns Vanessa Fernades!! Foste Brilhante, brilhante mesmo!!

13.5.07

[ALGUÉM VIU ESTA MENINA DE NOME MADELEINE?]

Por vezes ouvimos histórias de crianças raptadas. Cortam-lhes e pintam-lhes os cabelos para jamais serem reconhecidas. Vamos imaginá-la de cabelo curto ou mesmo até de cabelo pintado de escuro. Assim de facto é difícil reconhecê-la, mas é uma hipótese a não deixar de parte.
Disponíveis fotos de pessoas desaparecidas in http://www.policiajudiciaria.pt/htm/pessoas.htm

[GRACE KELLY, MIKA]



Do I attract you?
Do I repulse you with my queasy smile?
Am I too dirty?
Am I too flirty?
Do I like what you like?
I could be wholesome
I could be loathsome
I guess
Im a little bit shy
Why dont you like me?
Why dont you like me without making me try?
I try to be like
Grace Kelly
But all her looks were too sadSo
I try a little Freddie
Ive gone identity mad!
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!
How can
I help itHow can
I help itHow can
I help what you think?
Hello my baby
Hello my baby
Putting my life on the brink
Why dont yo like me
Why dont you like me
Why dont you like yourself?
Should I bend over?
Should I look older just to be put on the shelf?
I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtfulI could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!
Say what you want to satisfy yourself
But you only want what everybody else says you should want
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtfulI could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!


in http://mika.letras.terra.com.br/letras/867930/

Sem palavras... a voz... a letra... Mika! Parece estar a nascer mais um dos grandes!