29.6.08

[A TE]

A te che sei l'unica al mondo
L'unica ragione per arrivare fino in fondo
Ad ogni mio respiro
Quando ti guardo
Dopo un giorno pieno di parole
Senza che tu mi dica niente
Tutto si fa chiaro
A te che mi hai trovato
All' angolo coi pugni chiusi
Con le mie spalle contro il muro
Pronto a difendermi
Con gli occhi bassi
Stavo in fila
Con i disillusi
Tu mi hai raccolto come un gatto
E mi hai portato con te
A te io canto una canzone
Perché non ho altro
Niente di meglio da offrirti
Di tutto quello che ho
Prendi il mio tempo
E la magia
Che con un solo salto
Ci fa volare dentro all'aria
Come bollicine
A te che sei
Semplicemente sei
Sostanza dei giorni miei
Sostanza dei giorni miei
A te che sei il mio grande amore
Ed il mio amore grande
A te che hai preso la mia vita
E ne hai fatto molto di più
A te che hai dato senso al tempo
Senza misurarlo
A te che sei il mio amore grande
Ed il mio grande amore
A te che io
Ti ho visto piangere nella mia mano
Fragile che potevo ucciderti
Stringendoti un po'
E poi ti ho visto
Con la forza di un aeroplano
Prendere in mano la tua vita
E trascinarla in salvo
A te che mi hai insegnato i sogni
E l'arte dell'avventura
A te che credi nel coraggio
E anche nella paura
A te che sei la miglior cosa
Che mi sia successa
A te che cambi tutti i giorni
E resti sempre la stessa
A te che sei
Semplicemente sei
Sostanza dei giorni miei
Sostanza dei sogni miei
A te che sei
Essenzialmente sei
Sostanza dei sogni miei
Sostanza dei giorni miei
A te che non ti piaci mai
E sei una meraviglia
Le forze della natura si concentrano in te
Che sei una roccia sei una pianta sei un uragano
Sei l'orizzonte che mi accoglie quando mi allontano
A te che sei l'unica amica
Che io posso avere
L'unico amore che vorrei
Se io non ti avessi con me
a te che hai reso la mia vita bella da morire, che
riesci a render la fatica un' immenso piacere,
a te che sei il mio grande amore ed il mio amore
grande,
a te che hai preso la mia vita e ne hai fatto molto di
più,
a te che hai dato senso al tempo senza misurarlo,
a te che sei il mio amore grande ed il mio grande
amore,
a te che sei, semplicemente sei, sostanza dei giorni
miei, sostanza dei sogni miei...
e a te che sei, semplicemente sei, compagna dei giorni
miei...sostanza dei sogni...

A te - Lorenzo "Jovanotti"


15.6.08

[MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES NOUTRAS PROFISSÕES]



Já que muitos jornalistas e comentadores defendem e compreendem o modelo proposto para a avaliação dos docentes, estranho que, por analogia, não o apliquem a outras profissões (médicos, enfermeiros, juízes, etc.). Se é suposto compreenderem o que está em causa e as virtualidades deste modelo, vamos imaginar a sua aplicação a uma outra profissão, os médicos.
A carreira seria dividida em duas: médico titular (a que apenas um terço dos profissionais poderia aspirar) e médico. A avaliação seria feita pelos pares e pelo director de serviços. Assim, o médico titular teria de assistir a três sessões de consultas, por ano, dos seus subordinados, verificar o diagnóstico, tratamento e prescrição de todos os pacientes observados. Avaliaria também um portefólio com o registo de todos os doentes a cargo do médico a avaliar, com todos os planos de acção, tratamentos e respectiva análise relativa aos pacientes.

O médico teria de estabelecer, anualmente os seus objectivos: doentes a tratar, a curar, etc. A morte de qualquer paciente, ainda que por razões alheias à acção médica, seria penalizadora para o clínico, bem como todos os casos de insucesso na cura, ainda que grande parte dos doentes sofresse de doença incurável, ou terminal. Seriam avaliados da mesma forma todos os clínicos, quer a sua especialidade fosse oncologia, nefrologia ou cirurgia estética...

Poder-se-ia estabelecer a analogia completa, mas penso que os nossos 'especialistas' na área da educação não terão dificuldade em levar o exercício até ao fim.
A questão é saber se consideram aceitável o modelo? Caso a resposta seja afirmativa, então porque não aplicar o mesmo, tão virtuoso, a todas as profissões? Será?

(anónimo)

10.6.08

[DIA DE PORTUGAL]


De fato, este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa.
Por isso... por não aceitar este pato... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato...
A esta ora está úmido lá fora...
por isso, de fato lá terei hoje de vestir um fato...

Concorda com o modo de escrever acima exemplificado?
Se não concorda, clique na imagem ou no link que se seguem e assine!!

http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/




2.6.08

[YVES SAINT LAURENT, MEMÓRIA]

"Mondrian" day dress, autumn 1965 Yves Saint Laurent (French, born Algeria, 1936) Wool jersey in color blocks of white, red, blue, black, and yellow Gift of Mrs. William Rand, 1969 (C.I.69.23)
As the sack dress evolved in the 1960s into the modified form of the shift, Saint Laurent realized that the planarity of the dress was an ideal field for color blocks. Knowing the flat planes of the 1960s canvases achieved by contemporary artists in the lineage of Mondrian, Saint Laurent made the historical case for the artistic sensibility of his time. Yet he also demonstrated a feat of dressmaking, setting in each block of jersey, piecing in order to create the semblance of the Mondrian order and to accommodate the body imperceptibly by hiding all the shaping in the grid of seams.
in
http://www.metmuseum.org/TOAH/ho/11/euwf/ho_C.I.69.23.htm


Hoje, ao acordar, através da rádio recebi com grande tristeza a notícia da morte de Yves Saint Laurent. A caminho da escola, a conduzir... pensava nele, na sua obra e no que falei dele aos meus alunos durante estes anos... É uma grande perda do nosso século. Não tanto pela marca que ele representa, mas sim pelo revolucionário que ele demonstrou ser no mundo da criação.