10.5.07

[HOLOGRAFIA NAS ARTES VISUAIS]

Em Portugal um dos primeiros Doutoramentos nesta área foi o da minha querida amiga Rosa Oliveira, artista plástica e docente do Ensino Superior e cuja sua tese foi intitulada "Pintar com Luz". Este trabalho de investigação serve agora de base de sustentação a outros interessados na área, um bom ponto de partida para a investigação e desenvolvimento da Holografia Artística.
Isabel Azevedo é outra artista, também docente no Ensino Superior que também no seu trabalho de Doutoramento teve como objecto de estudos a área holográfica. Aquilo que eu sei sobre esta área devo-lhes também a elas que tanto me entusiasmaram. Grande beijo para as duas.
escrtito por Isabel Maria Dos

Como forma de expressão artística a holografia ainda é embrionária, uma estética holográfica está por ser desenvolvida, porém diversos artistas plásticos a utilizaram, entre eles a inglesa Margaret Benyon, os norte-americanos Rudie Berkhout e Harriet Casdin-Silver, os brasileiros Moysés Baumstein, Augusto de Campos, Décio Pignatari e a japonesa Setsuko Ishii. A primeira exposição de hologramas no Brasil foi feita por Ivan Isola em 1981 no pavilhão da Bienal em São Paulo com holograms produzidos em diversos países.
Moysés Baumstein montou um laboratório em São Paulo dirigido à produção artística e comercial, ele desenvolveu técnicas próprias que resultaram em hologramas de grande impacto e qualidade. No final da década de 80 trabalhou com Augusto de Campos, Décio Pignatari, Júlio Plaza e Wagner Garcia expondo em diversos museus e instituições no Brasil e no exterior. Seu laboratório esteve em atividade de 1983 à 2007.
Categoria: Óptica



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