As mãos do poeta e mentes brilhantes, Nazarete, Cristina e João
Asas Versus Aspas . EPÍLOGO
Nasci ave. Sou homem por disfarce.
Quis Deus que as minhas asas fossem braços.
Levo no bico um verso a libertar-se
Da voz lírica de êxito em fracasssos.
Meu Estro está, por fim, a aproximar-se
Da Imensidão que voa nos meus passos...
Ninguém mais ouça, pois, a lamentar-se
A lágrima-sorriso em olhos baços!
Alpista nunca foi da Arte a míngua;
Eu já regurgitei a minha língua
Ao ser Poeta – o autor do próprio réu!
Por isso voo. Tenho por prisão
A liberdade, mas do coração...
– Gaiola onde invento o imenso Céu!
Paulo Ilharco
28.6.09
[BOAS RECORDAÇÕES]
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário